segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Distúrbios do Sono atingem 70% das crianças na Capital

 
Ronco e apnéia obstrutiva são os principais problemas, indica estudo da Secretaria de Estado da Saúde.

A maioria das crianças de São Paulo tem algum tipo de distúrbio do sono. Conforme levantamento realizado pela Secretaria da Saúde com 330 pacientes do Hospital Estadual Cândido Fontoura (maior unidade pública de saúde especializada em atendimento infantil da capital), 70% das crianças dormem com dificuldade.


Foram avaliadas crianças entre 4 e 14 anos, de ambos os sexos, atendidas no ambulatório do hospital. Das que tinham problemas, 55% apresentavam distúrbios respiratórios (ronco e apnéia obstrutiva). Outras 27% possuíam hiper-hidrose do sono (excesso de suor à noite). E 10% constataram sonolência excessiva diurna.


Foram detectados também problemas de insônia em 3% dos pesquisados, distúrbios do despertar (terror noturno e paralisia do sono, por exemplo) em outros 3% e distúrbio da transição sono-vigília (agitação) em 2%.


O estudo revelou ainda que 57% das crianças com dificuldades para dormir são do sexo masculino. Os dados foram obtidos por meio de aplicação do questionário Sleep Disturbance Scale for Children, de padrão internacional. Em alguns casos, as crianças foram encaminhadas para exame de polissonografia (registro durante a noite toda com instrumento apropriado, de fenômenos – cardíacos, respiratórios, neurológicos, musculares, oculares – que, no seu conjunto, demonstram que o sono é constituído por uma seqüência de fases, as quais, por sua vez, se agrupam em ciclos).

 
Atendimento especializado

Alguns tipos de perturbação do sono podem prejudicar a qualidade de vida e o desempenho escolar. Por isso é importante que os pais fiquem atentos e busquem orientação de um profissional de saúde se perceberem algum problema.


Fonte: SP notícias

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CPAP e Apnéia do Sono

A forma mais conservadora de tratamento das apnéias do sono e da hipoventilação da obesidade é também a mais bem aceita pelos pacientes. É ainda, considerada a forma mais eficiente de tratamento. Consiste do uso de pressão positiva aplicada as vias aéreas superiores durante o sono, através de máscara nasal ou facial.
 
 
Atualmente existem diferentes modos de aplicação da pressão positiva nas vias aéreas: a) o modo clássico aplicado à maioria dos pacientes utiliza pressão positiva contínua por meio de dispositivo apropriado chamado aparelho de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure);
 
b) Outro modo, geralmente aplicado aos pacientes obesos hipercapneicos, utiliza pressão positiva em dois níveis, inspiratório e expiratório, por meio de aparelho de BiPAP (Bi-level Positive Airway Pressure);
 
c) Por fim, aparelho com ajuste automático dos níveis de pressão positiva denominado de Auto-CPAP constitui uma variante do método clássico ficando reservado a situações mais específicas.



Representação esquemática do aparelho de CPAP. O aparelho funciona com a acoplagem de acessórios indispensáveis ao funcionamento do sistema, a saber: 1) máscara nasal (ou facial, em casos especiais); 2) tubo flexível para conexão da máscara ao aparelho; 3) aparelho de CPAP.
 
 
O que é o CPAP e como age sobre as vias aéreas?
 
O aparelho de CPAP foi primariamente concebido para tratamento dos distúrbios respiratórios do sono, pelo pneumologista australiano C. E. Sullivan no início da década de 1980. Atua dentro de uma escala de pressão que vai de 0 a 20 cmH²O. Ao longo dos anos subseqüentes, sua eficácia vem sendo observada no auxílio a resolução de diversos outros problemas respiratórios em adultos e crianças.
 
 
O CPAP possui um mecanismo intrínseco que lhe permite aspirar ar do meio ambiente, filtrá-lo e enviá-lo ao paciente através de tubo flexível. O ar penetra nas vias aéreas, através de máscara nasal, sob pressão fixa, pré-estabelecida para cada paciente.
 
 
A pressão eficaz situa-se geralmente na faixa de 5 a 13 cmH²O. O ar sob pressão penetrando nas vias aéreas impede o colapso das paredes musculares faringeanas, evitando a ocorrência das apnéias, hipopnéias e de respiração com esforço aumentado produzindo despertares.
 
 
O aparelho impede também a vibração de outras estruturas moles da faringe, evitando o ronco. O efeito do CPAP sobre as vias aéreas superiores pode ser representado pelo clássico esquema.

                                     

A figura A representa a distribuição da pressão negativa que se desenvolve nas vias aéreas no início da inspiração espontânea. Nos distúrbios respiratórios do sono, a resistência anormalmente alta das vias aéreas superiores retarda a passagem do ar através destas vias, retardando a anulação da pressão negativa.
 
 
Como estabelecer a pressão ideal a ser empregada no cpap?
 
O paciente com distúrbio respiratório do sono, candidato ao uso de CPAP é submetido a uma segunda polissonografia, acrescentando-se o aparelho ao circuito de registro das mesmas variáveis utilizado para obtenção do diagnóstico.
 
 
O tempo necessário para o acerto da pressão é variável. Idealmente, a pressão é determinada durante estudo de noite inteira, com o tempo total de sono superior a 180 minutos. Pacientes com quadros graves e sonolência diurna marcante podem ser submetidos ao protocolo chamado “split-night”, no qual a primeira metade da noite é destinada ao diagnóstico, enquanto a titulação da pressão é realizada na segunda metade.
 
 
O ajuste da pressão busca abolir todos os eventos respiratórios anormais (apnéias, hipopnéias, despertares por esforço respiratório aumentado, limitações ao fluxo aéreo, roncos e dessaturação da hemoglobina).
 
 
Durante a titulação deve ocorrer registro de sono REM, pois nessa fase predominam os eventos respiratórios obstrutivos, estando o paciente em decúbito dorsal, posição facilitadora dos distúrbios.
 
 
Os pacientes que manifestam persistência de sintomas como, sono não restaurador e sonolência diurna excessiva, apesar do uso correto do aparelho, devem ser reavaliados com estudo polissonográfico.
 

Adeptação ao CPAP
 
A adaptação do paciente ao aparelho de CPAP constitui, na maioria das vezes, sua única possibilidade de tratamento não-invasivo (não-cirúrgico). O uso de CPAP é considerado o tratamento “padrão-ouro” para apnéia do sono por vários aspectos entre eles, o de ser não-invasivo.
 
 
Em média os usuários utilizam o aparelho por 4,5 a 5 horas/noite. Em cada lado da faixa de adesão ao tratamento estão os usuários regulares e os irregulares sendo que, os primeiros constituem 60% do total e consistem de pacientes que usam o aparelho quase todas as noites por 6 horas ou mais; os demais são usuários irregulares com todo tipo de variação no tempo de uso por semana. Adesão ao CPAP significa usá-lo por 6 horas/noite, 6-7 dias/semana.
 
 
Os pacientes com distúrbios graves são os que melhor aderem ao tratamento. Neles, o tratamento com CPAP produz verdadeira e benéfica mudança de vida, graças à considerável melhora dos sintomas relacionados a hipersonolência diurna. Isso favorece uma motivação para o uso regular do aparelho, durante todo o período de sono de todos os dias da semana. Infelizmente, essa ótima adesão não ocorre em todos os pacientes graves.
 
 
A disposição do paciente, para aceitar o aparelho, reduz muito os casos de falha do tratamento e nesse sentido a correta orientação ao paciente quanto às dificuldades e benefícios inerentes ao tratamento é fundamental.
 
 
Grande parte dos pacientes com apnéias do sono de grau moderado, e pequena parte daqueles com distúrbio leve, desde que sintomáticos, também apresentam boa adesão. Os sintomas mais capazes de promover disposição para aderir ao tratamento são: hipersonolência diurna, ou a presença de doença cardiovascular conscientizando o paciente da necessidade do tratamento.
 
Atitudes recomendadas para facilitar a adesão
 
É possível promover ou melhorar a aceitação do CPAP por meio das seguintes providências:

1) identificando e corrigindo fatores mecânicos removíveis, localizados no nariz ou na faringe;
 
2) evitando o ressecamento das vias aéreas por meio de umidificação do ar inspirado e garantido o fechamento da boca durante o sono;
 
3) promovendo o tratamento de infecções dos seios da face;
 
4) corrigindo falhas de ajuste da máscara ao rosto, de modo a evitar vazamentos de ar nos olhos, reação cutânea traumática, deslocamento da máscara com os movimentos corporais no sono;
 
5) reavaliando a pressão nos casos de dificuldade de expiração;
 
6) disponibilizando acesso a consultas especializadas durante as primeiras semanas de tratamento para identificar e corrigir dificuldades de adesão.

Quais os resultados esperados do tratamento com CPAP?
 
Levando-se em conta que o papel do CPAP é reverter a oclusão e manter a permeabilidade das vias aéreas no sono, fica fácil perceber a extensão do benefício proporcionado à saúde dos usuários dessa forma de tratamento. O benefício mais imediato ocorre sobre o estado de sonolência diurna. Este é um sintoma comum e debilitante que está presente na maioria dos casos triados para investigação de distúrbio respiratório do sono.
 
 
Mas o benefício decorrente da supressão das apnéias do sono que se obtém com o CPAP, vai além da restauração da continuidade, da quantidade e da distribuição dos estágios do sono: é garantia de oxigenação normal para os tecidos e órgãos e normalização da produção de catecolaminas.
 
 
Esses fatores asseguram no mínimo, a parada da progressão de diversos outros mecanismos de ordem neural, humoral, metabólico, trombótico e inflamatório de produção de doenças, incluindo a hipertensão arterial sistêmica que se desenvolve em 30% dos pacientes com síndrome das apnéias obstrutivas do sono.

 
Fonte: Concurso e Fisioterapia

Você sabe o que é SAOS?

 
(SAOS) ou Apneia obstrutiva do sono é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da faringe. O distúrbio ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Para ser mais exato, durante as crises, ela para de roncar por causa do bloqueio da passagem de ar pela faringe.

A repetição dos episódios de apneia tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode redundar em danos ao organismo.

 
No adulto, as principais características do distúrbio são: 1) suspensão da respiração por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono, 2) redução dos níveis de oxigênio no sangue. Nas crianças, bastam 2 ou 3 segundos de parada respiratória para o sangue dar sinais de falta de oxigênio.

A apneia obstrutiva do sono atinge mais os homens obesos de meia-idade. A enfermidade pode causar ou agravar quadros de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, arritmias, infartos e insuficiência cardíaca congestiva. Muitas vezes, o tratamento da apneia é suficiente para redução e controle da pressão arterial.

Fatores agravantes
Alguns fatores contribuem para o aparecimento do ronco e da apneia:

* Amídalas e adenoides muito grandes;
* Obstrução crônica do nariz por causa de tumores, desvio de septo, pólipos nasais e hipertrofia dos cornetos;
* Dormir de barriga para cima;
* Queixo projetado um pouco para trás, que faz recuar a base da língua;
* Álcool, tabaco, medicamentos à base de benzodiazepínicos e refluxo gastroesofágico;
* Obesidade, porque favorece a infiltração de gordura na faringe.
O sinergismo entre esses fatores potencializa a tendência para o estreitamento da faringe e para a apneia.


Sintomas
São sintomas da apneia obstrutiva do sono: ronco, sono agitado, falta de disposição e sonolência durante o dia, dor de cabeça, perturbação da memória, da atenção e da concentração, tendência à depressão, hipertensão, arritmias cardíacas e, especialmente, inúmeros microdespertares dos quais o portador do distúrbio pode lembrar-se ou não. Se chega a acordar por si mesmo, o faz por duas razões: o esforço que despende para respirar e a hipoxemia, que alerta seu cérebro sobre a falta de oxigênio.

Diagnóstico
Além do relato das pessoas que convivem com os portadores da apneia obstrutiva do sono, a avaliação médica e a polissonografia, exame para mapear o comportamento durante o sono, são dados importantes para fechar o diagnóstico.
A aplicação do Questionário Clínico de Berlin e da Escala de Sonolência de Epworth ajuda a identificar pessoas com risco de serem portadoras de SAOS.

 
Tratamento
O tratamento é sempre multidisciplinar e varia de acordo com a gravidade do caso. O primeiro recurso terapêutico é tentar reduzir os fatores agravantes da SAOS.
Para tanto, o paciente precisa:

* Combater as causas da obstrução nasal e do refluxo gastroesofágico;
* Perder peso;
* Dormir de lado;
* Evitar o uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro algumas horas antes de dormir.

 
Se essas medidas não forem suficientes, pode-se recorrer, ainda, ao uso de próteses orais que evitam a queda da língua para trás, e aos CPAPs, máscaras especiais que mantêm pressão positiva e contínua sobre as vias aéreas, evitando sua obstrução. Há situações, porém, em que cirurgias ou cauterizações se fazem necessárias para corrigir os elementos que geram a obstrução, como os que estão associados às alterações das amídalas e adenóides.

Recomendações
* A adoção de medidas simples pode ajudá-lo a dormir melhor e a evitar as crises de apneia. Veja alguns exemplos:
* Procure estabelecer e respeitar os horários de deitar e levantar;
* Evite ingerir substâncias que contenham cafeína;
* Não fume pelo menos nas 4 ou 5 horas que antecedem o momento de ir para a cama;
* Não exagere no uso de bebidas alcoólicas, nem faça refeições pesadas antes de deitar.


Fonte: Site Drauzio Varella

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Concentrador de Oxigênio EverGo Respironics


O concentrador de oxigênio portátil EverGo da Respironics é a solução de terapia de oxigênio que permite que pacientes ativos façam o que desejam.


Com uma duração de até 8 horas o EverGo é a solução no quesito liberdade, sua portabilidade oferece aos pacientes mais ativos a oportunidade de ir onde quiser, com a certeza de estar muito bem acompanhado pelo EverGo.
O concentrador de Oxigênio EverGo permite diminuir custos associado à terapia com oxigênio e dá total liberdade ao paciente pois é Portátil e possui Bateria Interna.



Especificações




- Alimentação CA: 120 V 60 HZ

- Consumo de Energia: 350W

- Concentração de Oxigênio: 45 dBA

- Dose pulso de administração de oxigênio: 14 kgs

- Peso: 0,5 a 5 lpm

- Dimensões

- Nível Sonoro

- Filtros

- Temperatura Operacional

- Pressão de Saída

- Alarmes e Indicadores: 5,5 psi



Fácil manuseio, permite ao paciente se locomover com tranqüilidade além da facilidade de instalação.


Com centenas de milhares de unidades em uso diário ao longo do mundo, este concentrator é conhecido pelo alto desempenho, manutenção fácil, e confiança incomparável.


Trava de fluxo e outras características sem igual fazem este um concentrator de escolha entre os pacientes de hoje e provedores de equipamento.

Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil  Evergo, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br
Saiba mais sobre este produto: http://www.physicalcare.com.br/loja-Concentrador-oxigenio-Evergo-portatil.asp

Concentrador de Oxigênio portátil FreeStyle




Leve, compacto e silencioso, o concentrador de oxigênio portátil Freestyle oferece ilimitado suprimento de oxigênio. Possui um design diferenciado, com uma bateria interna e uma segunda, discreta, acoplada a um exclusivo cinto. Oferece funcionalidade para quem quer viver com segurança e ter horas adicionais de funcionamento do seu concentrador. Sinta-se livre para ir aonde quiser!

O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%. Destaca-se por ser portátil, leve e pela fácil manutenção.

Características
• Desenvolvido para oferecer soluções de oxigenoterapia portátil, o concentrador FreeStyle da marca AirSep garante a continuidade e a eficácia do tratamento do paciente.


Diferenciais e vantagens
• O paciente pode fazer uso do oxigênio em qualquer lugar, inclusive em viagens aéreas, sem precisar interromper suas atividades diárias.

Características Técnicas:
Exigências elétricas: 120 / 220 Volts AC, 60 Hz, com Bateria Interna e Cabo de Energia Veicular
Bateria: 12 – 16 VDC
Valor do Fluxo: Variável de 1,0 a 3 LPM
Concentração de O2: 90 de 1,0 à 3 LPM
Dimesnsões: 21,8 cm x 15,5 cm x 9,1 cm
Peso: 2,0 Kg.
Opcional: Bateria externa (o cinto da bateria pesa 0,8 kg)

Descrição:

O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%.. Destaca-se por ser portátil e pela fácil manutenção.
Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, entre no site:
http://www.physicalcare.com.br/loja-Concentrador-oxigenio-freestyle-portatil.asp


Apnéia do Sono aumenta o risco de derrame em homens



A apneia do sono triplica os riscos de derrame em homens, de acordo com estudo feito pela Universidade Western Reserve, nos Estados Unidos, que analisou mais de 5.400 pessoas com idade acima dos 40 anos que não tinham histórico de acidente vascular cerebral. 

O estudo, publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, também mostrou que o aumento do risco de AVC em mulheres com apneia do sono foi signicativo apenas em casos de apneia grave.


Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores submeterem os participantes a um teste padrão de sono em casa, para determinar se eles tinham apneia do sono e determinar o grau de gravidade. Depois, os pacientes foram acompanhados por cerca de nove anos e, durante esse período, 193 tiveram derrames, 85 homens de 2.462 inscritos e 108 mulheres em 2960.


De acordo com os pesquisadores, apesar dos dados apontarem que mais mulheres tenham sofrido um AVC, em comparação com os homens que não sofrem com o problema da apneia, os números de derrame do público masculino foram relativamente maiores.


Os cientistas disseram que a causa mais provável desses resultados, está ligada a maior duração da apneia do sono em homens do que em mulheres. Além disso, os homens podem desenvolver a síndrome mais cedo e, por isso, ficam mais tempo sem tratamento, uma vez que as complicações só começam a aparecer em idade avançada.


Mais de 15 milhões de acidentes vasculares cerebrais ocorrem em todo mundo a cada ano e, cerca de um terço são fatais. O estudo mostrou que o aumento do risco de derrame em pessoas com apneia existe mesmo sem outros fatores de risco, como peso, pressão elevada, diabetes e tabagismo.


Pesquisas anteriores já mostraram que essa síndrome obstrutiva do sono está associada também ao aumento dos riscos de hipertensão, ataque cardíaco, irregularidade nos batimentos do coração, obesidade e diabetes.


Os médicos ressaltaram, em comunicado à imprensa, que a investigação sobre os efeitos da apneia é importante para obter uma maior compreensão de como o sono afeta a saúde, e assim, a ciência descobre possibilidades de tratamentos que prolonguem a vida das pessoas.


Fonte: Minha Vida

Sonambulismo como ele afeta a saúde e qual o tratamento





O sonambulo é uma pessoa que não está nem acordado e nem dormindo”. Os tudo acontece quando a nossa consciência e a nossa memória dormem e a parte motora é despertada repentinamente, pode ser pelo o ronco, por um distúrbio epiléptico ou por um barulho. A pessoa não tem um despertar normal e passa a andar ou falar coisas desconexas.


“Cuidado” alguns sonâmbulos abrem portas e saem de casa. Alguns até trocam de roupa, abrem janelas e gavetas, alimentam-se ou urinam. A expressão facial é estática, a pessoa geralmente mantém os olhos abertos e fixos.


Nos ouvimos falar que não é recomendável se acordar um sonâmbulo, apenas leva-lo volta para a cama, pois ele pode ter uma reação agressiva ficar assustado, confuso e machucar-se.


Muitas das vezes, os sonâmbulos podem se machucar ao escorregar ou perder o equilíbrio, principalmente ao descer escadas ou pular janelas. Alguns andam de braços estendidos pela casa igual vemos nos desenhos animados ou filmes, é uma forma de evitar obstáculos. Isso pode durar alguns segundos até cerca de 20 minutos, mas já foram registrados casos (raros) com duração entre 30 e 40 minutos.


Este distúrbio do sono ainda é totalmente conhecido, e costumam ser variados. Remédios para dormir, distúrbios epilépticos e o ronco, por exemplo, podem deflagrar os episódios de sonambulismo. Sonambulismo não requer tratamento, a não ser que esteja ocorrendo com muita frequência ou a pessoa esteja sofrendo ou causando lesões em outras pessoas.


O tratamento varia conforme a gravidade do caso e consiste em orientação, medidas comportamentais e medicamentos. Quando acontece na infância costuma evoluir bem. Quando começa na vida adulta é preciso fazer o diagnóstico diferencial com outras patologias neurológicas.


Comportamentos característicos:

. Senta na cama e fala durante o sono

. Caminha pelo quarto ou pela casa

. Os episódios em geral duram de poucos segundos até 20 minutos

. Anda de olhos abertos

. Tem dificuldade em ser acordado

. Não se lembra do episódio

. Ao ser acordado, pode reagir de forma brusca

. Alguns andam de braços estendidos.


Dicas para lidar com um sonâmbulo:


Se o sonâmbulo sai do quarto e caminha pela casa, acompanhe ele e procure conduzi-lo gentilmente para a cama.

Procure não encostar na pessoa, pois ela pode reagir com agressividade ou reação de fuga.

Se for preciso acordá-la, tente usar palavras.

Tranque janelas.

Evite beliches.

Tire a chave da fechadura da porta da casa.

Afaste objetos ou móveis que possam representar risco de ferimentos

Facas e outros objetos cortantes devem ser retirados do alcance da pessoas.



Procure um especialista!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Benefícios do sono para nossa saúde


Dormir faz parte do ciclo natural do organismo do ser humano e de vários outros animais, o sono é muito importante para que o corpo se mantenha saudável, pesquisas comprovaram que dormir durante a noite traz inúmeros benefícios e que quem não dorme o suficiente ou o sono é considerado de má qualidade pode sofrer com diversos distúrbios e doenças, muitas pessoas sofrem de insônia que é a ausência do sono noturno estão propicias a desenvolver sérios problemas como a depressão, afetando o sistema imunológico entre outros, por isso há tratamentos específicos que podem ajudar a pessoa a ter um sono melhor.


Os benefícios que o sono pode nos proporcionar são muitos, porém quem acredita que o sono noturno pode ser substituído pelo diurno está completamente errado, é o sono noturno que traz inúmeros benefícios para o corpo, a insônia pode ocorrer por vários fatores tanto físicos, psicológicos, fatores externos, ambientais ou circunstâncias de trabalho ou estilo de vida.


O estresse e a carga de trabalho excessiva é um dos principais fatores que desencadeiam o sono, a falta de sono pode gerar problemas como a depressão que pode ser uma desencadeadora ou conseqüência da insônia, a má qualidade do sono também pode gerar problemas de coração, má circulação sanguínea, tensão, enxaqueca entre outros, já os benefícios podemos citar:



• Alivia as tensões musculares;
• Estimula a produção de vários hormônios inclusive o hormônio do crescimento que só é produzido na hora do sono;

• Alivia o estresse;

• Melhora e mantém o metabolismo no ritmo;

• Ativa a memória;

• Repara o corpo produzindo moléculas que reconstroem as células;

• Diminui o risco de doenças psicológicas como a síndrome do pânico, esquizofrenia, bipolaridade, depressão entre outras;

• Melhora a concentração;

• Fortalece o sistema imunitário;

• Dormir bem ajuda a perder peso;
• Diminui o risco de diabetes.


Entre muitos outros benefícios, muitas pessoas não sabem, mas uma boa noite de sono pode valer muito, garanta a sua qualidade de vida através da qualidade do sono noturno.


Fonte: Blog Brasil

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As fases do sono

Quando dormimos, o nosso corpo não repousa de uma forma linear e contínua. Há muito mais ação do que você imagina!

O sono possui cinco fases distintas - uma REM (de rapid eye movement - é movimento rápido dos olhos) e quatro de sono profundo, ou de não-REM. As fases REM e não-REM do sono são tão diferentes entre si como do estado de vigília.

Todas as noites, passamos por quatro a seis ciclos de sono, durante os quais alternamos entre estes dois estados. O sono não-REM divide-se nas quatro fases seguintes:

Fase 1. Os olhos mal se mexem, a actividade muscular abranda e o sono é muito leve. Nesta fase, as pessoas podem ser facilmente acordadas, lembrando-se de imagens fragmentárias de um estado pré-onírico.

Fase 2. O movimento dos olhos cessa e as ondas cerebrais tornam-se mais lentas. Ocasionalmente, aparecem surtos de ondas cerebrais rápidas. Para acordar um indivíduo nesta fase, é preciso abaná-lo.

Fase 3. Esta fase de transição proporciona o sono mais profundo da noite, caracterizado pelo aparecimento de ondas cerebrais extremamente lentas, as ondas delta, misturadas com ondas cerebrais mais curtas e rápidas. É muito difícil acordar alguém nas fases 3 e 4, designadas por sono profundo.

Fase 4. Não há movimento dos olhos, os músculos estão relaxados, a tensão arterial é muito baixa e os ritmos cardíaco e respiratório muito lentos. O cérebro produz quase exclusivamente ondas delta. É nesta altura que o organismo se auto-regenera com o auxílio de uma hormona, a somatostatina, que ajuda a manter a saúde dos tecidos moles.

O sono REM. Quando começa o sono REM (cerca de 70 a 90 minutos depois de a pessoa adormecer e de forma recorrente ao longo da noite), a respi ração torna-se mais acelerada, irregular e superficial. O ritmo cardíaco aumenta e a tensão arterial sobe. As ondas cerebrais sincronizadas, características do sono profundo, começam a desaparecer e a assemelhar-se às do estado de vigília. A hiperatividade do cérebro conjuga-se com uma ausência quase total de movimento, que dá o nome de «sono paradoxal» à fase REM. As pessoas acordadas durante o sono REM costumam descrever sonhos estranhos.
 
Fonte: Revista Selecções