segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mais de 60% dos brasileiros têm alguma queixa sobre o sono.

Porém, o uso de medicamentos exige cuidado para evitar dependência.
Remédios de tarja preta são os mais perigosos; veja como dormir melhor.
Ter dificuldade para pegar no sono ou ter um sono superficial são problemas muito comuns no dia a dia dos brasileiros - segundo a neurologista e especialista em medicina do sono Andrea Bacelar, mais de 60% da população têm alguma queixa sobre o sono.
Caso essa falta de sono persista, a pessoa pode até mesmo desenvolver um quadro de depressão, como explicou o psiquiatra Daniel Barros no Bem Estar desta terça-feira (28). Porém, o uso de remédios para dormir não é a melhor solução porque, no caso dos tarja preta, por exemplo, o paciente pode se viciar e ficar dependente ou até ter efeitos colaterais - por isso, é preciso primeiro tentar meios alternativos para dormir melhor ou procurar um médico para orientar o melhor tratamento.
Como o sono é frágil, é importante evitar tudo que possa prejudicá-lo antes de dormir, como comer muito, tomar estimulantes como café ou até mesmo praticar algum tipo de exercício físico.
Depois, ao se deitar, a dica da neurologista é diminuir o barulho e baixar a luz do quarto para deixar o ambiente adequado para uma boa noite de sono. Além disso, ter um caderno ao lado da cama faz bem para anotar as preocupações do dia seguinte e esvaziar a mente.
Em relação aos medicamentos para dormir, eles não devem nem estar no quarto para não ter o risco de utilizá-los. Eliminá-los faz parte dessa "higiene" do sono proposta pela médica, mas não é tão simples quanto parece. Para o aposentado Fernando Aparecido Maia da Cunha, que mora em Piedade dos Gerais, em Minas Gerais, já são 10 anos de uso contínuo de tranquilizante para dormir - se ficar sem, ele começa a ficar nervoso, agitado e até mesmo tem falta de ar.
É o mesmo que acontece com a dona de casa Maria da Consolação Oliveira, que recorre aos medicamentos para não passar a noite em claro. De acordo com a farmacêutica Simone Kelly Cordeiro, o ideal seria que os pacientes tomassem o remédio apenas em situações de crise e não de maneira prolongada para evitar a dependência. Segundo a enfermeira Maria Juliana de Santana, quem usa o medicamento por mais de 4 meses já pode se considerar dependente, como mostrou a reportagem da Fabiana Almeida.
O principal risco, como alertou o psiquiatra Daniel Barros, é em relação aos remédios de tarja preta, que são os que causam essa dependência. Os medicamentos com tarja vermelha geralmente não viciam, mas ainda assim não devem ser usados em excesso.
Há ainda a opção dos produtos fitoterápicos, usados pelo professor Arthur de Assis Ferreira e sua mãe, Geni Aparecida de Assis, como mostrou a reportagem de Paulo Gonçalves, em Campinas. Para pegar no sono, eles começaram a tomar um remédio fitoterápico indicado para insônia, ansiedade e irritabilidade. De acordo com a bula, esse produto não causa dependência e, por isso, não precisa de receita médica para ser comercializado. Porém, o resultado não foi o melhor para Arthur e Geni - eles ficaram menos ansiosos e irritados, mas a insônia não passou.
Ao contrário dos fitoterápicos, que não causam efeitos colaterais, os benzoadizepínicos, se usados de forma contínua por mais de um mês, podem gerar consequências sérias, como déficit cognitivo, tonturas, quedas e até mesmo alterações de memória, principalmente em idosos - por isso, esses medicamentos têm tarja preta.
No caso dos mais velhos, que têm o sono pior por causa do envelhecimento, a dica é a mesma: sempre tentar meios alternativos antes de recorrer a remédios para pegar no sono.  Entre esses meios, está a "higiene" do sono, proposta pela neurologista Andrea Bacelar, a regularização do horário para deitar e até mesmo banhos mornos ou massagens antes de dormir.
Dieta nostra
Há um mês, o analista de sistemas Rodrigo, de 27 anos, tinha uma alimentação nada saudável. Como consequência, seu colesterol estava lá no alto e a barriga não estava das menores.
Para ajudá-lo a mudar os hábitos, o Bem Estar propôs uma dieta baseada na dieta mediterrânea e o Rodrigo logo começou a perceber os resultados no seu dia a dia. No programa desta terça-feira (28), a nutricionista Rosana Raele mostrou uma das refeições que ensinou para o Rodrigo durante esse desafio. Confira abaixo como prepará-la:
Cardárpio
Para a salada: folhas, tomate, molho à base de azeite, iogurte destanado
Sardinha: temperar com pimenta do reino, azeite, pimentão e sal e deixar no forno por uma hora.
Arroz integral
Beringela: refogue em uma panela, com azeite, cebola e alho. Quando começar a amolecer, coloque tomate picado e incremente com nozes ou uva passa, se quiser.
Uma fruta para a sobremesa
Fonte: Bem estar

quarta-feira, 12 de junho de 2013


Respirar corretamente evita o estresse!



A respiração é a chave para a harmonia interior e exterior.

E o estresse influência fortemente a nossa forma de ser, o nosso estado mental e a nossa saúde. Muitas das doenças de hoje são o resultado do stress: depressão, ansiedade, irritabilidade, problemas de pele, alterações energéticas, distúrbios alimentares, problemas de sono, doenças mentais ou emocionais, hipertensão, dependência de álcool e tabaco, dependência de drogas e assim por diante. A respiração é o perfeito antídoto.

Existem dois meios de se colocar ar nos pulmões:

- No estilo barriga para dentro, peito para fora, que é a respiração torácica.

- Através do diafragma, que é a respiração abdominal.

Observe uma criança pequena a dormir. Veja como a barriguinha sobe e desce calmamente. Esta é a respiração diafragmática ou abdominal. Quando se enche o peito de ar, encolhe-se a barriga, e usa-se apenas a musculatura do tórax. Este é o tipo de respiração de quem faz um exercício físico intenso.

E é também o tipo de respiração de quem está sob pressão. Neste último caso, ocorre uma superficialização dos movimentos, entra menos ar em cada movimento, mas com um grande número de inspirações e expirações. O resultado é acumulação de ar viciado, pobre em oxigénio, além da tensão muscular. Já a respiração diafragmática ocorre em situações de calma e, muito importante, é capaz de diminuir a reação de alarme.

Antes de modificar o seu padrão de respiração, passe a observá-lo:

Veja como respira quando está sob pressão ou stress, e aqui vale tanto um susto no trânsito quanto uma reunião de trabalho. Na sequência, procure verificar a sua respiração quando está cansado, quando acorda e no final do dia. Nesta fase, não modifique. Apenas observe.

Num local calmo, em casa, passe a provocar a respiração diafragmática, da seguinte maneira:

Deite-se e coloque uma mão na barriga, logo em cima do umbigo e outra no peito. Inale muito lentamente e procure fazer da sua barriga um balão a encher. A mão da barriga deve subir e a mão do tórax deve mexer-se muito pouco. Respire com muita calma, de maneira regular e suave. Expire lentamente, na mesma velocidade que inspirou. Deixe sair todo o ar. Se aguentar, fique um ou dois segundos antes de começar um novo ciclo.

Se alguns pensamentos começarem a interromper a sua concentração, poderá contar o tempo que passa, como um mil, dois mil, três mil, etc; pois cada um destes números cantados mentalmente equivalem aproximadamente a um segundo. Outra maneira é desenhar também na mente um círculo que se completa a cada ciclo de respiração, imaginando metade na inspiração e metade na expiração, é também normal no início sentir algumas tonturas.

Esta prática é facílima e irá monitorar as situações de estresse!

Quando dominar esta técnica conseguirá desencadear a respiração e passar a empregá-la em situações de tensão sem ninguém notar.





Portal Saúde e Equilíbrio