Além de ser prático, o aparelho intraoral funciona de maneira bem simples. Ele avança a mandíbula e a mantém firme nessa posição. Esse movimento faz com que os tecidos da garganta se "estiquem", aumentando a abertura para a passagem de ar e estimulando um reflexo que obriga a musculatura da faringe e arredores a ficar mais firme, evitando o ronco.
Pacientes com dificuldade de reter o aparelho, com alto índice de episódios de apneia (mais de 40 por hora) ou problemas na articulação da mandíbula (ATM) devem passar por rigorosa avaliação clínica para colocar o aparelho.
Apesar do ronco ser o sintoma mais incômodo, ao lado do sono diurno excessivo, a apneia do sono é mais preocupante, pois é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite provocada pela aproximação dos tecidos da garganta.
Essa proximidade fecha a passagem do ar e impede a respiração por alguns segundos. Os episódios podem se repetir várias vezes durante a noite e afetam vários órgãos do corpo, principalmente o coração.
A pessoa que sofre uma crise de apneia não corre o risco de morrer sufocada, pois o cérebro controla os níveis de oxigênio e de gás carbônico no sangue e a qualquer alteração a pessoa acorda e volta a respirar.
Mas, embora não mate diretamente, os seguidos episódios de interrupção da respiração aumentam em até 30% a possibilidade do desenvolvimento de arritmias, hipertensão, infarto e AVC.
Esses problemas aparecem com frequência em homens a partir dos 30 anos e nas mulheres quando entram na menopausa.
Fonte: O diário.com
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