quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como reconhecer distúrbios do sono em bebês



Os bebês são uma grande fonte, tanto de alegria quanto de preocupação. Eles parecem incrivelmente frágeis e, particularmente, se for seu primeiro filho, é difícil saber o que é normal. Eles podem sofrer de uma variedade de distúrbios do sono que vão desde o mais simples e frustrante até o mais perigoso. Como pais, é importante saber como lidar com eles.

A primeira coisa a perceber é que recém-nascidos não dormem como adultos, nem mesmo como lactentes. Eles dormem mais horas, e com um padrão diferente. Um típico recém-nascido dorme 16 horas por dia. Este sono é, em períodos curtos de 30 minutos a três horas, e é distribuído igualmente entre o dia e a noite. Por volta de um ano de idade, a criança ainda dormirá cerca de 14 horas por dia, apesar de que o sono será em períodos menos frequentes e mais longos, e a maioria será à noite. Portanto, embora o bebê acordando frequentemente seja cansativo e frustrante para os pais, é uma parte normal do desenvolvimento infantil, e não um distúrbio do sono.

Então, quais são os tipos de distúrbios do sono que podem afetar bebês?
Existem dois tipos de distúrbios do sono. As parassonias, distúrbios que interrompem o sono, como o sonambulismo ou terror noturno. Estes tipos de distúrbios do sono geralmente não aparecem até que a criança complete dezoito meses ou mais. Os bebês têm muito mais probabilidades de sofrer de dissonias, que são distúrbios do sono, como a dificuldade para adormecer, ficar dormindo, ou obter um sono reparador.

Estes distúrbios do sono são mais comuns durante uma transição para o sono independente. Bebês aprendem técnicas auto-relaxantes que permitem que eles voltem a dormir se acordarem durante a noite. Até que eles aprendam esta habilidade, eles requerem a atenção de seus pais cada vez que acordam. Existem coisas que você pode fazer que apressarão seu bebê na aquisição desta independência:


Coloque o bebê na cama quando sonolento, e não quando completamente adormecido.
A rotina ao ir dormir pode ser reconfortante e ajudar as crianças a ficarem sonolentas, mas se elas se tornam dependentes disso (de forma a não conseguir dormir, a menos que se acalente), eles não irão aprender as habilidades de auto-relaxamento. Tente variar atividades ao deitar para reduzir a dependência das crianças.
Quando o bebê acordar fora da hora da alimentação, não responda de imediato. Muitas vezes depois de alguns minutos a criança irá voltar a dormir.

Nenhuma técnica irá funcionar para todos. Seu bebê tem uma personalidade individual, o que funciona para outra pessoa pode não funcionar para você. Você precisa tentar ver o que funciona para você e seu bebê.

Uma das mais graves preocupações durante o primeiro ano do bebê é a possibilidade da Síndrome de Morte Súbita Infantil (SMSI), onde alguns bebês morrem dormindo sem razão aparente. Embora muito sobre SMSI já tenha sido compreendido claramente, ainda existem alguns hábitos básicos de higiene do sono que irão minimizar o risco do bebê.


Bebês devem ser postos para dormir de costas. Estudos têm mostrado que este passo reduz a incidência de óbito por SMSI em até 30%.
Certifique-se que não há almofadas, bichos de pelúcia, ou mantas no berço, pois a criança pode se sufocar com eles. Até mesmo um recém-nascido que não se move estará em risco, se um bichinho de pelúcia cair em seu rosto, por exemplo. Enrolar um recém-nascido em um cobertor fino e leve muitas vezes ajuda a mantê-lo dormindo.
Não deixe o quarto muito quente, e vista o bebê para dormir como você o faria.

Evidentemente, um artigo na internet não é um substituto para o aconselhamento médico qualificado. Ninguém conhece melhor seu bebê. Se você notar que o seu bebê tem hábitos de sono anormais, contate o pediatra imediatamente.

Fonte: Como fazer tudo

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