sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Distúrbios de sono atingem 70% das crianças na Capital


Ronco e apneia obstrutiva são os principais problemas, indica estudo da Secretaria de Estado da Saúde.

A maioria das crianças de São Paulo tem algum tipo de distúrbio do sono. Conforme levantamento realizado pela Secretaria da Saúde com 330 pacientes do Hospital Estadual Cândido Fontoura (maior unidade pública de saúde especializada em atendimento infantil da capital), 70% das crianças dormem com dificuldade.

Foram avaliadas crianças entre 4 e 14 anos, de ambos os sexos, atendidas no ambulatório do hospital. Das que tinham problemas,55% apresentavam distúrbios respiratórios (ronco e apneia obstrutiva). Outras 27% possuíam hiper-hidrose do sono (excesso de suor à noite). E 10% constataram sonolência excessiva diurna.

Foram detectados também problemas de insônia em 3% dos pesquisados, distúrbios do despertar (terror noturno e paralisia do sono, por exemplo) em outros 3% e distúrbio da transição sono-vigília (agitação) em 2%.

O estudo revelou ainda que 57% das crianças com dificuldades para dormir são do sexo masculino. Os dados foram obtidos por meio de aplicação do questionário Sleep Disturbance Scale for Children, de padrão internacional.

Em alguns casos, as crianças foram encaminhadas para exame de polissonografia (registro durante a noite toda com instrumento apropriado, de fenômenos – cardíacos, respiratórios, neurológicos, musculares, oculares que, no seu conjunto, demonstram que o sono é constituído por uma sequência de fases, as quais, por sua vez, se agrupam em ciclos).

Atendimento especializado
“Alguns tipos de perturbação do sono podem prejudicar a qualidade de vida e o desempenho escolar. Por isso é importante que os pais fiquem atentos e busquem orientação de um profissional de saúde se perceberem algum problema.

O Hospital Estadual Cândido Fontoura oferece, gratuitamente, atendimento especializado para crianças com distúrbios do sono, como higiene do sono, cirurgias de amídala e acompanhamento com neurologistas e psicólogos.

Fonte: G1

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