quinta-feira, 27 de março de 2014

Sonolenta? Saiba como lidar com as alterações do sono na gravidez.



A gravidez causa um grande impacto sobre o sono da mulher. No princípio aparece uma sonolência constante, com o passar do tempo, a barriga incomoda a gestante a encontrar uma posição confortável. A grávida pode ter dias de insônia e também passar a roncar durante a noite.

Saiba mais sobre as alterações do sono na gravidez.

Os hormônios são os culpados pelas alterações do sono na gravidez.

A principal razão pela qual as gestantes sofrem com distúrbios do sono na gestação é a mudança e a elevada taxa de hormônios. Principalmente no começo da gestação, seu corpo ainda está se acostumando com esses hormônios que deixam a grávida mais ativa, causando dificuldade para dormir, sono leve e pesadelos.

Essas alterações são perfeitamente normais e afetam a maioria das mulheres. Ao passar do tempo, a barriga da gestante vai crescendo e o problema passa a ser encontrar uma posição cômoda na hora do sono na gravidez. Essa fase é também quando as grávidas costumam ter sonolência durante e dia, mas muitas vezes dormir à noite é bastante difícil.

O sono na gravidez também pode ser influenciado por outras questões. O crescimento do bebê, que pressiona sua bexiga e causa vontade de ir ao banheiro frequente; o bebê também pressiona o estômago e pode causar azia. Igualmente há o aumento do metabolismo na gestação, que deixa a grávida mais ativa e a prepara para o nascimento.

Contudo, muitas gestantes devem ficar atentas aos sinais de distúrbios de sono na gravidez. Segundo especialistas “distúrbios do sono em gestantes e lactantes não são necessariamente uma doença, mas sintomas que indicam que algo está errado e precisa ser corrigido”. Eles dizem que pior do que não dormir são as consequências de uma noite em claro: “A maior queixa das grávidas em relação às consequências dos distúrbios do sono são as alterações no humor, brigas com o parceiro, crises de angústia, aumento da ansiedade e queda da imunidade,” explicam os especialistas.

Para controlar e evitar os problemas relacionados ao sono na gravidez, existem medidas simples que a gestante e seu médico podem tomar:

- Faça um ritual para dormir. Vá diminuindo gradualmente seu ritmo, procurando fazer atividades que relaxem desde o começo da noite.

- Antes de ir para a cama, peça massagens relaxantes para seu companheiro, faça alongamentos. Seu sono será estimulado.

- É importante manter o peso estável e praticar exercícios durante o dia. Isso auxilia no sono, ajuda a manter uma boa pressão arterial e evita diversos problemas na gestação e no parto.

- Mantenha uma dieta leve e saudável, de fácil digestão. Nada de comer alimentos gordurosos ou picantes no jantar. Evite a acidez estomacal.

- A televisão não é sua aliada. Se você tiver uma tv no quarto, desligue-a para dormir. Prefira dormir com o quarto escuro e sem barulho.


Fonte: Tribuna da Bahia

quarta-feira, 19 de março de 2014

Falta de sono pode causar transtorno bipolar



O sono é vital para a saúde do cérebro e do corpo. Especialistas alertam para os problemas causados pela privação de sono.

Quantas horas você dormiu na noite passada? Uma boa noite de sono é essencial para recarregar as energias. Mas alguns problemas podem atrapalhar o descanso e causar consequências sérias para a saúde.

Especialistas dizem que devemos passar, pelo menos, um terço do dia dormindo. Mas algumas pessoas nem chegam perto das oito horas de sono recomendadas, ou sequer chegam na metade delas. São muitos os distúrbios, como ronco, apneia e sonambulismo. Os problemas relacionados ao sono atingem milhões de pessoas em todo o mundo. Só a insônia afeta mais de 20 milhões de brasileiros.

Com a rotina cada vez mais intensa, as pessoas acabam ficando mais estressadas. É difícil relaxar até mesmo ao chegar em casa. Por isso, é comum ouvir que os remédios para dormir e calmantes estão dominando as cabeceiras. Antes de se medicar, é preciso procurar um médico. Poucos sabem, mas os distúrbios do sono têm tratamentos e as técnicas utilizadas têm efeitos satisfatórios.

Os especialistas se reuniram e discutiram sobre o assunto e destacou que a insônia pode afetar até 40% da população e as mulheres são mais sensíveis a esse problema. Além disso, é muito comum a insônia estar associada à depressão.
O especialista explicou que geralmente a insônia está ligada a uma das seguintes causas: fator genético; um fato precipitante, como uma demissão; ou atividades inadequadas antes de dormir que promovem uma insônia crônica. Ele lembrou também que dormir mal também pode engordar e que algumas pessoas com problemas de saúde têm medo de dormir.

Segundo os especialistas, é muito frequente a insônia ser consequência de um transtorno de ansiedade e o transtorno bipolar, que atinge 8% da população, pode ser desencadeado pela falta de sono. A pessoa fica irritada, eufórica ou deprimida. "A privação de sono desestabiliza o humor da pessoa”, alerta.

As pessoas que viajam muito e sofrem com o fuso horário, podem desencadear insônia e que a necessidade de sono varia de acordo com a idade. “Um bebe recém-nascido precisa de 16 horas de sono, e a necessidade vai caindo até seis horas na terceira idade”, explica.

O sono é vital para a saúde do cérebro e do corpo. Arritmias cardíacas podem provocar a fragmentação do sono e a privação crônica de sono pode causar hipertensão arterial e até a morte. “O cérebro controla todas as funções do corpo. Várias substâncias tóxicas ou inúteis que se acumulam no cérebro são eliminadas durante o sono. O sono tem uma atividade específica de reparação de todo o trabalho feito durante o dia”, alertou o especialista.

Fonte: G1

quarta-feira, 12 de março de 2014

Exercícios é chave para dormir bem?



Se você sente muito sono durante o dia ou acha que levantar da cama pela manhã é uma verdadeira sessão de tortura, talvez seja hora de adotar uma boa rotina de exercícios e, de acordo com o mais recente estudo da Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, mesmo exercícios leves podem ajudar muito a ter uma boa noite de sono.

Cientistas descobrem como o sono fixa a memória no cérebro
“Com toda a imagem ruim que remédios para dormir ganharam ultimamente, é bom saber que há uma mudança de estilo de vida que pode nos ajudar a dormir melhor”, segundo o especialista “Os novos dados indicam que não importa quanto nos exercitamos, contanto que façamos exercícios”.

Desde 1991, a Fundação realiza anualmente uma enquete sobre a qualidade do sono entrevistando mil pessoas com idade de 23 a 60 anos. Na edição de 2013, que teve os resultados divulgados recentemente, mais participantes que diziam praticar exercícios físicos intensos, moderados ou leves relataram ter noites de sono melhores (de 56% a 67%) em comparação com aqueles que não se exercitavam (39%).
Mito ou realidade: precisamos de 8 horas de sono por noite?

“Se você é inativo, e fizer 10 minutos de caminhada por dia pode aumentar suas chances de ter uma boa noite de sono”, apontam especialistas. “Os dados da nossa pesquisa certamente encontraram uma relação forte entre bom sono e exercícios”.

Sedentarismo e noites ruins

Um em cada dois participantes que não se exercita disse que acaba acordando no meio da noite, e um em cada quatro disse que tem dificuldade para cair no sono.
“Sono ruim pode prejudicar a saúde em parte porque deixa as pessoas menos inclinadas a se exercitar”, explicam especialista, que ajudam a conduzir o estudo. “Mais da metade (57%) de todos os participantes disse que seu nível de atividade é menor do que o usual depois de uma noite de sono ruim. Não se exercitar e não dormir se torna um círculo vicioso”.

Outro problema relacionado à falta de exercícios foi à apneia do sono (distúrbio que faz com que a pessoa pare de respirar repentinamente enquanto dorme): 44% dos participantes inativos apresentaram risco moderado de desenvolver o problema, contra 26% dos que praticam exercícios leves, 22% dos que praticam exercícios moderados e 19% dos que praticam exercícios intensos.

Além da ausência de exercícios, o excesso de tempo que a pessoa passa sentada também se mostrou problemático: entre aqueles que passavam mais de oito horas diárias sentadas em torno de 15% disseram dormir muito bem, menos do que aqueles que passavam menos tempo (cerca de 25%).

Mexa-se (de manhã, de tarde ou de noite)

Mesmo os participantes que se exercitavam perto da hora de dormir não relataram problemas de sono, em comparação com aqueles que se exercitavam mais cedo. Esse resultado contraria a antiga recomendação de não fazer exercícios à noite, e levou a Fundação a recomendar que as pessoas com sono “normal” se exercitem a qualquer hora do dia, contanto que não troquem horas de sono por horas de exercício. No caso de pessoas com insônia crônica, contudo, a recomendação de não fazer exercícios à noite continua.

Sono “de beleza” realmente funciona?

Para encerrar, confira a seguir algumas dicas rápidas para dormir melhor:

- Faça exercícios físicos regularmente (exercícios intensos seriam o ideal, mas moderados e leves também são bons);

- Crie um ambiente apropriado para dormir – escuro, fresco e silencioso;

- Tenha um “ritual de relaxamento” antes de dormir, como tomar um banho morno ou ouvir músicas relaxantes;

- Evite se expor demais a luz à noite, e aproveite a luz natural durante o dia;

- Procure usar seu quarto apenas para dormir, não para trabalhar;

- Deixe para se preocupar durante o dia. Se algo estiver te perturbando na hora de dormir, anote e só se preocupe com isso pela manhã;

- Se estiver com insônia não insista: levante da cama e vá fazer algo relaxante, como ler;

- Se você se sentir constantemente cansado durante o dia, roncar demais ou acordar sem fôlego, fale com seu médico.



Fonte: Hypescience

quinta-feira, 6 de março de 2014

Ter uma boa noite de sono ajuda a perder peso


Quem dorme pouco tem mais tendência ao acúmulo de gordura

Dormir ajuda a relaxar o corpo, te deixa mais disposta, com a pele mais bonita e, além de tudo isso, ajuda a emagrecer. Especialistas explicam essa relação entre o sono e o emagrecimento“Pessoas que dormem menos de seis horas tem índice de massa corporal (IMC) maior do que aqueles que dormem entre 7 a 8 horas. Isso se deve também a um desequilíbrio de dois hormônios relacionados ao apetite e à saciedade da fome: a grelina e a leptina”, diz.

A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Assim, pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de alimentos.

Os especialistas explicam que sete horas e meia a oito horas de sono é o ideal para a maioria das pessoas. No entanto, existem variações individuais menos frequentes, pessoas que se sentem bem apenas com cinco a seis horas de sono e outras que necessitam de 10 horas bem dormidas.

Mas quando se dorme pouco, a secreção de hormônios importantes como GH (hormônio do crescimento), insulina, cortisol, também fica alterada. “Há uma tendência ao acúmulo de gorduras, piora do desempenho físico, e até um estado de pré-diabetes pode acontecer”, afirma.

Quem não consegue dormir o suficiente durante a semana, pode fazer uma “reserva de sono” no fim de semana, assim como se pode tirar um cochilo no meio do dia para compensar uma noite mal dormida. “Isso, feito esporadicamente, não traz maiores problemas. Mas, na verdade, uma noite inteira de sono bem dormida é insubstituível”, ressalta.
É claro que se a pessoa dorme bem, mas tem uma alimentação altamente calórica associada ao sedentarismo, certamente irá ganhar peso. O corpo precisa do bom equilíbrio sempre e este é alcançado através do descanso noturno após um dia intenso de atividade mental e física associada a uma dieta saudável.

Para quem tem dificuldades de pegar no sono, ela tem algumas dicas:

- Tenha uma rotina de sono, ou seja, horário mais ou menos regular de dormir e acordar;

- Reduza as luzes da casa e do quarto próximo à hora de dormir e tente ter uma temperatura agradável no quarto;

- Evite exercícios muito intenso próximos à hora de dormir, pois isso pode aumentar muito a temperatura corporal e acelerar o metabolismo, em um momento de desaceleração do corpo para iniciar o sono.

Fonte: Bolsa de mulher