Você é daqueles que sente sono durante o dia ou enquanto faz alguma atividade corriqueira? Precisa tirar um cochilo periodicamente para poder produzir? Sente sono enquanto deveria estar acordado?
Pode ser conversa de preguiçoso, mas o que pouquíssimas pessoas sabem é que a
sonolência e a preguiça durante o dia podem ser preocupantes, sendo
caracterizados como narcolepsia e hipersonia, ambos, distúrbios do sono.
De
acordo com o especialista, esses distúrbios não são muito fáceis de serem
diagnosticados. "A dificuldade em constatar os problemas é que eles podem
ser naturalmente confundidos com uma preguiça ou sonolência em demasia, ainda
que a pessoa durma bem durante a noite", explica.
No
meio social, por exemplo, os portadores dessas síndromes são tachados pelos
familiares ou amigos como preguiçosos, e desenvolvem consequente dificuldade na carreira profissional e no desenvolvimento de
atividades sociais. "Em contrapartida, o indivíduo nem sempre sabe que é
portador da doença, por isso, nesses casos, é fundamental o apoio psicológico
e, claro, a busca por tratamento", alerta a especialista.
No
caso da hipersonia, o paciente deve apresentar os sintomas por pelo menos um
mês e esse transtorno deve ter um impacto significativo sobre a vida social. Já
as manifestações de narcolepsia, começam geralmente na adolescência, trazendo
sérias consequências individuais e sociais. Seu diagnóstico pode demorar vários
anos, até que possa ser identificado corretamente. Além disso, é importante
ressaltar que a única diferença entre a narcolepsia e a hipersonia é que, neste
último, a sonolência não é súbita, como acontece em um quadro de narcolepsia, com a cataplexia
(súbita perda da força e controle muscular).
Ainda que não sejam consideradas doenças graves, estes distúrbios são alarmantes, afinal, tendem a acontecer a qualquer momento e em ocasiões inusitadas, entre elas, enquanto a pessoa está dirigindo um automóvel, operando máquinas ou cozinhando, por exemplo. "E isso, com certeza, é preocupante, já que se trata de situações em que o indivíduo está concentrado em uma atividade e extremamente vulnerável", esclarece o especialista.
Apesar de estar ligada ao sono, a narcolepsia e a hipersonia apresentam algumas diferenças. Abaixo, o especialista esclarece dúvidas e fala sobre causas e tratamentos desses distúrbios.
Narcolepsia
É um distúrbio do sono que se caracteriza pelo excesso de sonolência durante os períodos diurnos, mesmo quando o indivíduo tenha dormido normalmente à noite.
- O principal sintoma é a sonolência diurna excessiva e os cochilos em situações impróprias ou inadequadas. Além disso, pode apresentar alucinações que se assemelham a sonhos, antes de acordar. Essas alucinações podem envolver a visão, a audição e também outros sentidos do corpo humano. O indivíduo pode não conseguir se mover assim que acorda ou quando começa a dormir. Em casos mais graves, a pessoa pode cair e ficar paralisada por até vários minutos.
- As causas do distúrbio podem ser tanto genéticas quanto externas, e podem ir desde a alteração no equilíbrio existente entre neurotransmissores do cérebro até o estresse.
- O portador deve adotar algumas medidas comportamentais como seguir horários regulares para atividades do dia-a-dia, evitar situação de privação de sono noturno e, sempre que possível, tirar cochilos programados de 15 a 20 minutos, duas ou três vezes durante o dia, para facilitar o controle da sonolência diurna. O tratamento farmacológico também é indispensável, mas sempre sob prescrição e orientação médica especializada.
Ainda que não sejam consideradas doenças graves, estes distúrbios são alarmantes, afinal, tendem a acontecer a qualquer momento e em ocasiões inusitadas, entre elas, enquanto a pessoa está dirigindo um automóvel, operando máquinas ou cozinhando, por exemplo. "E isso, com certeza, é preocupante, já que se trata de situações em que o indivíduo está concentrado em uma atividade e extremamente vulnerável", esclarece o especialista.
Apesar de estar ligada ao sono, a narcolepsia e a hipersonia apresentam algumas diferenças. Abaixo, o especialista esclarece dúvidas e fala sobre causas e tratamentos desses distúrbios.
Narcolepsia
É um distúrbio do sono que se caracteriza pelo excesso de sonolência durante os períodos diurnos, mesmo quando o indivíduo tenha dormido normalmente à noite.
- O principal sintoma é a sonolência diurna excessiva e os cochilos em situações impróprias ou inadequadas. Além disso, pode apresentar alucinações que se assemelham a sonhos, antes de acordar. Essas alucinações podem envolver a visão, a audição e também outros sentidos do corpo humano. O indivíduo pode não conseguir se mover assim que acorda ou quando começa a dormir. Em casos mais graves, a pessoa pode cair e ficar paralisada por até vários minutos.
- As causas do distúrbio podem ser tanto genéticas quanto externas, e podem ir desde a alteração no equilíbrio existente entre neurotransmissores do cérebro até o estresse.
- O portador deve adotar algumas medidas comportamentais como seguir horários regulares para atividades do dia-a-dia, evitar situação de privação de sono noturno e, sempre que possível, tirar cochilos programados de 15 a 20 minutos, duas ou três vezes durante o dia, para facilitar o controle da sonolência diurna. O tratamento farmacológico também é indispensável, mas sempre sob prescrição e orientação médica especializada.
Hipersonia
Também conhecida como sonolência excessiva, é um aumento absoluto das horas de sono, chegando a 25% a mais do que o normal. As pessoas que sofrem desse distúrbio podem cair no sono a qualquer momento, inclusive enquanto estão fazendo atividades cotidianas.
- O indivíduo sente sonolência excessiva por pelo menos 1 mês (ou menos, se recorrente), evidenciada por episódios de sono prolongados ou episódios de sono diurno que ocorrem quase que diariamente. Além disso, sente dificuldade de concentração e raciocínio, falta de energia para as atividades dos dia-a-dia e alterações neuropsicológicas e cognitivas.
- As principais causas são anemia, alterações de níveis hormonais, e o uso de antidepressivos, medicações antináusea, analgésicos e sedativos.
- O tratamento da hipersonia pode ser feito com medicamentos estimulantes, antidepressivos e mudanças em certos hábitos como, por exemplo, estabelecer horários fixos para dormir e acordar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína (especialmente à noite) e preparar melhor o ambiente do quarto na hora de dormir, cortando televisão e luzes muito fortes.
Também conhecida como sonolência excessiva, é um aumento absoluto das horas de sono, chegando a 25% a mais do que o normal. As pessoas que sofrem desse distúrbio podem cair no sono a qualquer momento, inclusive enquanto estão fazendo atividades cotidianas.
- O indivíduo sente sonolência excessiva por pelo menos 1 mês (ou menos, se recorrente), evidenciada por episódios de sono prolongados ou episódios de sono diurno que ocorrem quase que diariamente. Além disso, sente dificuldade de concentração e raciocínio, falta de energia para as atividades dos dia-a-dia e alterações neuropsicológicas e cognitivas.
- As principais causas são anemia, alterações de níveis hormonais, e o uso de antidepressivos, medicações antináusea, analgésicos e sedativos.
- O tratamento da hipersonia pode ser feito com medicamentos estimulantes, antidepressivos e mudanças em certos hábitos como, por exemplo, estabelecer horários fixos para dormir e acordar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína (especialmente à noite) e preparar melhor o ambiente do quarto na hora de dormir, cortando televisão e luzes muito fortes.