Exercícios intercostais. São indicados para aprender a controlar e fortalecer a expansão do tórax. O paciente pode permanecer de pé ou sentado, apoiando as palmas das mãos sobre o tórax: durante a inspiração, deve efectuar uma ligeira pressão nas costelas, de modo a forçar e treinar os músculos inspiratórios; durante a expiração, as mãos devem acompanhar o movimento de retracção da cavidade torácica e, no final, comprimi-la moderadamente para expulsar o máximo de ar possível.
Respiração diafragmática. É recomendada para fortalecer a expansão da base dos pulmões, o sector que normalmente tem uma maior capacidade. O paciente deve permanecer sentado, com o tronco inclinado cerca de 45º para trás, com as costas e a cabeça bem apoiadas, os joelhos dobrados e o abdómen relaxado, apoiando uma mão sobre este para perceber os movimentos respiratórios e controlar o exercício. Então, deve inspirar lenta e profundamente, verificando a expansão da parede abdominal e a descida do diafragma. Em seguida, deve expirar o ar lentamente para que seja perceptível a contracção da musculatura abdominal e a subida do diafragma.
Espirometria de estímulo. Esta técnica, indicada para fortalecer a capacidade inspiratória, é realizada com a ajuda de um espirómetro, um aparelho simples que avalia o volume de ar aspirado. Para o efectuar, o paciente deve colocar os seus lábios na abertura do espirómetro e inspirar o mais profundamente possível. A abertura está ligada a um tubo que desagua numa divisão de três compartimentos, com uma bola de plástico no interior de cada um deles; quanto maior for o volume de ar inspirado, mais bolas sobem no interior do compartimento, ou seja, deve-se tentar fazer subir o maior número de bolas e mantê-las elevadas o máximo de tempo possível. Ao expirar, o paciente retira os seus lábios da abertura e as bolas descem.
Sopros. Entre os exercícios úteis para fortalecer a expiração, o mais simples consiste na realização de inspirações profundas seguidas de expirações pela boca efectuadas com os lábios entreabertos, de modo a obstruir a saída do ar. Este exercício não deve ser efectuado muitas vezes seguidas, pois o excesso de oxigenação pode provocar enjoos e sensação de formigueiro.
Fonte: Medipédia
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