segunda-feira, 30 de junho de 2014

Dormir demais pode atrapalhar e deixa as pessoas com sono






Dormiu mais do que o normal na noite passada, mas continua cansado?

 Pois é, ao contrário do que se imagina ter horas extras de sono pode não ser a cura para o cansaço. Isso porque o corpo funciona dentro de uma rotina de sono e está adaptado e acostumado com esta consistência. Ficar mais tempo na cama interrompe justamente este ritmo já estabelecido. As informações são do site The Huffington Post.

Segundo Michafel J. Breus, especialista da Academia Americana da Medicina do Sono, a média de um ciclo de sono é de 90 minutos, o que significa que as pessoas têm aproximadamente cinco etapas dessas durante uma noite de 7,5 horas de repouso.

Portanto, quem fica uma hora a mais na cama além do que está acostumado desperta no estágio 3 ou 4 deste ciclo, que representa o sono profundo. Além de ser mais difícil acordar nesta fase, é a interrupção desta etapa completa que deixará a pessoa exausta e desanimada durante todo o dia. "Vale lembrar que quantidade não é qualidade. Você pode dormir muito e ainda ser estar privado de um bom sono", afirma o especialista.

Para ter uma qualidade melhor de sono, o ideal é marcar o horário que precisa levantar da cama de manhã e diminuir 7,5 horas para assim encontrar o tempo certo de ir dormir e poder completar os cinco ciclos completos durante a noite.

Vida de casal 
Se é normal perder o sono depois de uma briga, um novo estudo da Universidade de Pittsburgh mostra que a vida do casal influência ainda mais a qualidade do sono. "O sono das pessoas casadas tem uma imensa sincronia, o que sugere que a qualidade dele é determinada não só por quanto se dorme, mas também por com quem se está dormindo", explica o líder do estudo, Dr. Heather Gunn. As informações são do site inglês Daily Mail.

O levantamento concluiu que o relacionamento é responsável pela sincronicidade do sono do casal e que aqueles que dormem na mesma cama tendem a ficar acordados juntos 75% do tempo. Além disso, quando a mulher está satisfeita com o casamento ou com o namoro, esse número é ainda maior. "A maioria das informações que temos sobre o sono vem de estudos feitos individualmente com as pessoas, mas, para a maioria dos adultos, o sono é um comportamento dividido e integrado ao seu parceiro na cama", afirma o especialista. Segundo ele, a rotina de sono das pessoas influencia e é influenciada pelas características do relacionamento.

Apresentada no encontro anual da Associated Professional Sleep Societies, nos Estados Unidos, a pesquisa observou por 10 dias o sono de 46 casais, que responderam ainda questões sobre a situação do casamento.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Uma boa noite de sono para os idosos é essencial para a saúde cognitiva


Descanso deve ser de seis a nove horas por noite para obtenção dos benefícios


Em um estudo inovador sobre um assunto banal, pesquisadores da Universidade de Oregon compilaram dados de populações idosas em seis nações de renda média e concluíram: seis a nove horas de sono por noite é fundamental para a cognição de idosos.   
Os resultados indicam que a melhoria dos padrões de sono pode ser crítica na prevenção e no tratamento da demência.
Queríamos observar o envelhecimento, particularmente à demência e o declínio cognitivo em pessoas mais velhas, como também a importância do sono. Nossos resultados oferecem evidências convincentes de que o sono importa muito afirma a pesquisadora Theresa E. Gildner, doutoranda no Departamento de Antropologia da universidade.      
Ainda que a importância do sono para o pensamento mais claro seja quase uma nova descoberta, estudos semelhantes no passado foram limitados a populações em potências econômicas, como Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão.           
O estudo começou em 2007 e envolveram 30 mil participantes de pelo menos 50 anos de idade nos países China, Gana, Índia, México, Rússia e África do Sul. Em todos os seis países, que são muito diferente cultural, econômica e ambientalmente, você vê padrões semelhantes surgindo diz Gildner.             
Os resultados indicam que as mulheres são mais propensas a enfrentar dificuldade com a qualidade do sono, enquanto os homens relataram períodos mais curtos de sono. As únicas exceções foram a Rússia e o México, onde os homens relataram dormir mais tempo do que as mulheres. Dos países considerados, os homens e as mulheres na África do Sul dormem mais, enquanto os da Índia dormem o mínimo.
Embora a importância do sono nunca deva ser subestimada, quando em demasia ele também pode comprometer a cognição, de acordo com o estudo. Os indivíduos que relataram dormir mais de nove horas por noite apresentaram menores pontuações em testes cognitivos, assim como aqueles que dormem menos de seis horas.
Os participantes foram entrevistados e testados por falantes nativos treinados em cada país. A média dos dados foi tirada de relatórios de qualidade do sono, baseados em uma escala de cinco pontos e no número de horas que os participantes haviam dormido nas últimas duas noites.
Depois, os voluntários foram submetidos a testes cognitivos padronizados que incluíam recordação imediata de uma lista de palavras, seguida da recordação tardia delas, testes numéricos e um teste de fluência verbal no qual listaram o máximo de animais possível, sem repetição.                            

Gildner comentou sobre as diferenças de gênero nos resultados do estudo, o que poderia refletir as mudanças hormonais da menopausa e da tensão de perder um cônjuge. A primeira leva de resultados foi publicada na edição de junho do Journal of Clinical Sleep Medicine, apesar de a pesquisa ainda estar acontecendo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dormir bem ajuda a prevenir rugas



Durante a noite de descanso, o corpo produz hormônio responsável pela renovação celular 


Você teve uma noite de sono ruim? Acordou mal humorado e está sem ânimo para começar o dia? Pois, mude suas atitudes agora. Dormir bem melhora a saúde e deixa a pele mais bonita. De acordo com o especialista, durante o período de descanso, o corpo produz e libera hormônios, como o GH, que é responsável pelo crescimento e renovação celular.
Ele previne o envelhecimento precoce da pele, a flacidez muscular e a fraqueza óssea. Uma noite bem dormida também pode prevenir rugas, já que o sono regula a quantidade de cortisol do corpo, que é conhecido como o hormônio do estresse. O cortisol pode deteriorar mais rapidamente o colágeno da pele, fazendo com que as rugas apareçam mais cedo.
Além de cuidar da beleza, dormir também ajuda na recuperação pós-operatória, acelerando a cicatrização e melhorando a autoestima e na regulação dos hormônios, segundo o especialista.
Quem dorme melhor tem menos chances de desenvolver distúrbios hormonais e ainda previne o corpo de desenvolver doenças autoimunes.

Veja as dica para você ter um completo "sono de beleza"


1) É muito importante saber que muito estímulo, como internet ou música muito agitada, antes de dormir, prejudica o sono
2) Bebidas alcoólicas ou remédios para dormir pioram a qualidade e a quantidade do sono;
3) Exercícios de relaxamento ou meditação antes de dormir podem melhor muito a qualidade do sono

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Obesidade e poluição aumentam os casos de apneia infantil







Fortalece a memória Irritabilidade e sonolência durante o dia podem indicar noites mal dormidas


O aumento da obesidade e a influência de fatores externos, como a poluição, são algumas causas que têm contribuído para o crescimento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono “SAOS” em crianças.

O ronco, principal indicador da condição, é mais frequentes em adultos após os 40 anos, o especialista afirma que prestar atenção na respiração dos filhos durante a noite pode ajudar a descobrir problemas que vão além das dificuldades respiratórias.
 
 “A obesidade cada vez mais acentuada e fatores ambientais, como a poluição, podem levar à irritação das vias respiratórias e a quadros infecciosos. Em geral, o motivo mais comum é o crescimento exagerado das amígdalas e da adenoide, que prejudicam a oxigenação do organismo como um todo durante o sono”, explica o especialista.

O alerta feito pelo especialista também foi destacado em um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que a origem de problemas comportamentais e de aprendizagem, como hiperatividade e agressividade pode estar em um sono fragmentado.

Essas alterações, de acordo com a pesquisa, são até cinco vezes mais comuns nas crianças que sofrem de “SAOS”, podendo chegar a até seis vezes quando o distúrbio é persistente. E uma em cada dez crianças ronca regularmente, sendo que de 2% a 4% delas têm apneia.

Apesar de o estudo apontar que os casos de crianças com apneia são mais frequentes entre 2 e 6 anos, para o Especialista, a incidência dependerá também dos fatores externos. Um dos primeiros sintomas é o ronco. “Os pais devem ficar atentos se a criança tem ficado irritada e sonolenta durante o dia. Somente com o diagnóstico exato, feito por um exame que monitora o sono (polissonografia), o melhor tratamento poderá ser indicado”, afirma.

Tratamento. Para voltar a ter um sono tranquilo e reparador, na maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico e feito por um otorrinolaringologista, com a retirada das amígdalas e da adenoide. E, se a criança está obesa, a dieta é o mais recomendado, conforme aponta o especialista.

Os dois filhos da advogada Diva Pimenta, 25, fizeram a cirurgia. “Antes, o sono do Davi, 5, e do Arthur, 4, era muito difícil. Eles transpiravam muito à noite e roncavam tão alto que eu escutava do meu quarto. A primeira noite em casa após a cirurgia já foi maravilhosa”, conta a mãe, que também teve o problema na adolescência.
Flash

Estudo. Cinquenta por cento das crianças cujos sintomas de apneia aparecem cedo – por volta de 6 a 18 meses – são mais propensas a ter problemas comportamentais aos 7 anos, se comparadas às crianças com respiração normal, apontou a pesquisa realizada nos EUA.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Quatro benefícios que uma ótima noite de sono traz para a sua saúde



Nada melhor do que chegar a casa depois de um longo dia, dormir profundamente e acordar renovado no dia seguinte. Mas o sono não assume apenas esse papel revigorante - ele tem diversas outras funções essenciais para o nosso organismo.

 Dormir menos que o recomendado (6 a 8 horas em média) ou acordar diversas vezes durante a noite em decorrência de distúrbios como apneia e insônia pode causar mais malefícios ao organismo do que imaginamos.

O especialista explica que o sono de qualidade ruim desorganiza o metabolismo e prejudica a síntese de alguns hormônios, favorecendo diversas doenças como obesidade e depressão. Por isso listamos todos os benefícios que uma noite bem dormida pode fazer pela sua saúde. Confira: 

Fortalece a memória


Pessoas que conseguem ter uma boa noite de sono absorvem melhor às informações do dia a dia do que aquelas que passam longos períodos sem dormir, diz um estudo feito pela Universidade de Lubeck, na Alemanha. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque durante o descanso ocorre a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais, aprimorando habilidades como memória e aprendizado.

O especialista em apneia Fausto Ito, membro da Associação Brasileira do Sono, explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal, geralmente, sofre para se lembrar de eventos simples, como episódios ocorridos no dia anterior ou nomes de pessoas muito próximas", diz.

Diminui o risco de doença cardiovasculares 



Uma pesquisa da Warwick Medical School, nos Estados Unidos, mostra que a privação prolongada do sono ou acordar várias vezes durante a noite pode estar relacionado a acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos e doenças cardiovasculares. Os autores do estudo conduziram uma investigação que acompanhou durante 25 anos mais de 470 mil pessoas em oito países, incluindo Japão, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

De acordo com os pesquisadores, dormir pouco causa um desequilíbrio na produção de hormônios e substâncias químicas no organismo, condição que aumenta as chances de desenvolver colesterol alto, doenças cardiovasculares e derrames cerebrais. Dormindo cerca de sete horas por noite, você está protegendo a sua saúde futura e reduzindo o risco de desenvolver doenças crônicas.

Melhora o desempenho no trabalho


Pessoas que tem o sono constantemente interrompido ao longo da noite ou não dormem o suficiente não conseguem atingir os estágios mais profundos do sono, e por isso não descansam de forma adequada.

O especialista, conta que os principais sintomas sentidos por uma pessoa que não dorme são sonolência diurna, irritabilidade, fadiga, dificuldade para se concentrar ou absorver novas informações e maior facilidade de sofrer graves acidentes de trânsito e trabalho.

 “O estresse no trabalho também pode aumentar os comportamentos de risco, como tabagismo e abuso de álcool e drogas, além de desencorajar hábitos saudáveis, como atividade física e a alimentação equilibrada", alerta o especialista.

Previne a obesidade


Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade - portanto, pessoas que tem dificuldades para dormir produzem menores quantidades desta substância.

 "A consequência disso é ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica o especialista. Além disso, o grupo dos insones produzem uma maior quantidade de outro hormônio, a grelina, uma substância que está relacionada à fome e a redução do gasto de energia.

Outro fator importante é a perda de gorduras - segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. De acordo com o estudo, dormir pouco reduz em 55% a perda de gordura.