terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sono em dia para manter o rendimento

Dormir bem é fundamental para corredores amadores estarem bem tanto na hora dos treinos quanto para encarar a rotina do cotidiano



Os benefícios da corrida para a saúde de uma pessoa são inúmeros. Um dos menos citados é a melhora na qualidade do sono. “A atividade ajuda no desenvolvimento das funções básicas. Isto é, estimula a redução da pressão arterial, frequência cardíaca e síntese de gordura”, afirma Mozart Pucci, fisioterapeuta especialista em sono da Physical Care. Com isso, as noites acabam sendo melhor aproveitadas para o descanso.

Entretanto, invariavelmente, algum distúrbio do sono – qualquer dificuldade relacionada ao ato de dormir, incluindo a dificuldade de adormecer do de se manter dormindo – pode atrapalhar o atleta. Cansaço, irritabilidade e queda de rendimento são alguns sintomas sentidos. Vale lembrar que, além dos treinos, os corredores amadores precisam trabalhar e/ou estudar. Logo, o sono precisa estar em dia para não haja prejuízo nem no deveres nem na hora de se exercitar.

Caso você esteja sentido algum dos sintomas acima, o ideal é procurar por uma polissonografia. “Nesse exame, é possível avaliar o padrão do sono por meio de sensores posicionados pela superfície do corpo”, comenta Pucci. Entretanto, algumas dicas passadas pelo especialista podem, desde já, ajudar:
  • Mantenha a temperatura do quarto agradável;
  • Evite carne vermelha, frituras e alimentos gordurosos antes de dormir. Opte por uma refeição mais leve;
  • Procure deitar-se sempre no mesmo horário;
  • Ao deitar, evite ficar no celular, tablete, notebook ou qualquer aparelho que possua emissão de radiações.
A apneia obstrutiva do sono é um dos distúrbios mais comuns. “Ela obstrui as vias aéreas, impedindo o ar de chegar aos pulmões, interrompendo o sono inúmeras vezes durante a noite”, explica o médico. Como a apneia não tem cura, seu controle pode ser feito por meio de um aparelho chamado CPAP – uma máscara conectada ao nariz mantém o fluxo de ar o tempo todo.

Pucci exalta que uma boa noite de sono é muito mais importante do que parece. “Dormir mal, em um tempo curto, acarreta em problemas como a sonolência, irritabilidade, cansaço e a diminuição da capacidade de memória”, diz. “A longo prazo, o quadro pode se agravar, gerando alterações cardiovasculares, hipertensão e fadiga crônica de depressão.” De acordo com o especialista, um tempo ideal de sono para um adulto é de seis a oito horas por dia.

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